Neste final de semana o Senhor nos convida a refletirmos sobre o amor ao próximo.
Importante verificarmos que nada está acima da caridade e que é a partir dela que devemos nortear a nossa vida.
A Palavra de Deus vem nos falar de correção fraterna, mas o que é correção fraterna?
Será que é se colocar diante da falha do irmão e acusá-lo de seus erros e esperar que ele repare suas faltas?
Veja bem quem nos deu a possibilidade de errar, de cometer pecado, de falhar em nossa caminhada na vida foi o próprio Deus, então quem é você de impedir, ou acusar seu irmão tornando juiz e arbitro da vida do próximo?
Isso parece bem pesado, mas na verdade é isso mesmo.
Cada pessoa tem seus limites, suas dificuldades, muitos tiveram uma criação tão desumana, foram criados em ambientes tão inóspitos que não conseguem chegar à perfeição de vida como SER.
Mas então o que Jesus está nos dizendo?
Somos chamados a amar onde não há amor, amar os amigos é fácil, amar aqueles que comungam com as minhas idéias e fazem as minhas vontades é fácil, mas renunciar a si mesmo aniquilar-se para que o outro seja feliz, respeitar a opinião do outro e se render diante da intransigência de uma pessoa somente por que quer amá-la, não é fácil, mas é a proposta de Jesus.
Muitos dizem: ser humilde, sim, mas ser humilhado não, ser bobo não!
Mas, espere! Jesus não foi humilhado? Jesus não foi tratado como um bobo que defendia o amor? Jesus não foi ultrajado, caluniado... Somente porque em Seu amor queria a nossa felicidade? Então quem somos nós para colocar condições para amar o próximo?
Temos que mudar os conceitos em nosso coração. Se queremos encontrar o verdadeiro amor de Deus em nós, temos que mudar porque na maioria dos casos nosso amor é de defender nossos critérios e de atender nosso egoísmo que sempre procura tirar proveito das coisas e das pessoas para que sejamos vistos pelos homens como pessoa de bem, para sermos exaltados pela comunidade como uma pessoa “cheia de Deus”.
Talvez ainda não entendemos o que é conversão.