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segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Para que louvar os santos, para que glorificá-los?

Olá, queridos catequistas e evangelizadores!

Como já viram no post anterior, estamos em preparação para o Dia de Todos os Santos.  O título deste post é um trecho que inicia o sermão do Abade São Bernardo: 
“Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.
Todos estes combatentes (santos) de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade.
“A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028)

Vamos nos esforçar para fazermos e fazermos bem feito!

Paz de Cristo!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Celebração e Lembrancinha para o Dia do Catequista 2016

Sugestão da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico Catequética-CNBB.

CATEQUISTAS DA MISERICÓRDIA:
Para que todos se sintam amados, esperados e perdoados por Deus!
Pe. Rodrigo Ferreira da Costa, SDN
Preparação do ambiente: preparar uma vela para cada catequista para a renovação das promessas batismais; símbolos que lembram os Sacramentos da iniciação cristã; Círio Pascal, flores, cruz, cartaz do Ano da Misericórdia. Deixar o ambiente simples e aconchegante.
Comentarista: Queridos irmãos e irmãs “o nome de Deus é misericórdia”. Ele “nunca se cansa de perdoar, somos nós que nos cansamos de pedir a sua misericórdia”. Neste Ano Santo da Misericórdia, “deixemo-nos surpreender por Deus. Ele nunca se cansa de escancarar a porta do seu coração, para repetir que nos ama e deseja partilhar conosco a sua vida.” Cantemos com alegria!

CANTO INICIAL
RITOS INICIAIS
Dirigente (Dir.): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos (T.): Amém.
Dir.: A graça, a misericórdia e a paz de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
T.: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL
Dir.: Queridos catequistas, estamos vivendo o Ano Santo da Misericórdia proclamado pelo Papa Francisco. Ele nos convida experimentar a ternura do amor misericordioso do Pai que tem um amor “visceral” para com o seu povo, uma vez que “a misericórdia de Deus não é uma ideia abstrata, mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor, como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até o mais íntimo das vísceras”. Nesta celebração da Misericórdia, somos convidados a contemplar o Rosto da misericórdia que sempre nos move e nos comove, para a compaixão com o próximo. No início de nossa celebração, meditemos nas sete obras de misericórdia corporais e peçamos ao Pai a conversão do nosso coração.
Dir.: 1.º Dar de comer a quem tem fome. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava com fome, e me destes de comer” (Mt 25, 34). Ao dar de comer, recordamos a gesto Eucarístico no qual Cristo se dá a nós como alimento.
Leitor (L.): Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes em que fomos insensíveis à fome e às necessidades, materiais ou espirituais, dos nossos irmãos mais pobres!
Dir.: 2.º Dar de beber a quem tem sede. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava com sede, e me destes de beber” (Mt 25, 35). Quando nos deparamos com a falta de água, nos damos conta de sua fundamental importância em nossas vidas. Dar de beber se estende também à consciência do cuidado da Nossa Casa Comum.
L.: Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes que não levamos a sério a nossa responsabilidade de cuidar da obra da vossa Criação.
Dir.: 3.º Vestir os nus. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava nu e me vestistes” (Mt 25, 36).
L.: Perdoai-nos, Senhor, pela falta de atenção àqueles que nos rodeiam, para que possamos atendê-los na sua nudez mais profunda, percebendo os apelos que emitem mesmo sem serem ouvidos.
Dir.: 4.º Acolher o estrangeiro: “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu era forasteiro e me acolhestes” (Mt 25, 35).
L.: Perdoai-nos, Senhor, pelas vezes em que fechamos as portas do nosso coração àqueles que colocais no nosso caminho, como sinal da vossa presença!
Dir.: 5.º Visitar os doentes. “Vinde, benditos de meu Pai!... Pois eu estava doente e cuidastes de mim” (Mt 25, 36).
L.: Perdoai-nos, Senhor, porque nem sempre o nosso coração está disponível para vos acolher, deixando-nos compadecer com as dores dos outros.
Dir.: 6.º Visitar os presos. “Quando te vimos doente ou na prisão, fomos visitar-te?... Sempre que fizeste isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizeste.” (Mt 25,39-40) L.: Perdoai-nos, Senhor, por nem sempre compreendermos as limitações de quem sofre pela sua má conduta pessoal, familiar ou social.
Dir.: 7.º Dar sepultura aos mortos. “Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas, se morrer, dá muito fruto”. (Jo 12,24)
L.: Senhor Jesus, perdoai-nos, pelas vezes que não aceitamos, de boa vontade, a morte dos nossos amigos, e não nos mostramos capazes de consolar quem sofre no seu luto!
(Enquanto o povo canta, o celebrante asperge o povo com água benta, lembrando o Batismo)
Cantando: Banhados em Cristo/ somos uma nova criatura,/as coisas antigas já se passaram,/ somos nascidos de novo! (Bis).
Dir.: Deus Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, tenha compaixão de nós, acolha o nosso coração arrependido, perdoa os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.
GLÓRIA
Alguns Catequistas entram com símbolos ou objetos que lembram os frutos da caminhada da catequese em nossa comunidade...
ORAÇÃO
Dir.: Oremos (pausa) Ó Deus, que mostrais vosso poder, sobretudo no perdão e na misericórdia, mostrai-nos vosso rosto misericordioso que sempre nos espera, nos ama e nos perdoa; a fim de que sejamos discípulos missionários misericordiosos como o Pai. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
Com.: A Palavra de Deus é luz para os nossos passos no caminho da conversão. Lendo as Escrituras Sagradas percebemos que a misericórdia torna a história de Deus com a humanidade uma história de salvação. Esta misericórdia divina tem um rosto visível em Jesus Cristo. Como discípulos missionários d’Ele, somos enviados também como missionários da misericórdia. Abramos nossos ouvidos e os nossos corações para ouvir a Palavra de Deus.
Mantra: Escuta catequistas, Senhor teu Deus vai falar./ Escuta catequistas, Senhor teu Deus vai falar./ Fala Senhor, meu Deus, os catequistas vão te escutar/ Senhor, meu Deus, os catequistas vão te escutar.
Primeira Leitura: Oséias 11,1-9
Salmo responsorial – Sl 136 (135)
(João Carlos Ribeiro/ O. D. da Juventude)
1. Ao Senhor dos senhores cantai/Ao Senhor Deus dos deuses louvai./ Maravilhas só ele é quem faz/ Bom é Deus, ao Senhor pois louvai.
Pois eterno é seu amor por nós, eterno é seu amor! (bis)
2. Com saber ele fez terra e céu/sobre as águas a terra firmou/ Para o dia reger fez o sol/ E as estrelas pra noite firmou.
3. Primogênitos todos feriu/ Do Egito, um povo opressor/ E dali Israel fez sair/ O poder de sua mão o salvou.
4. No mar bravo ele fez perecer/ Os soldados e o tal Faraó./ Aliança ele fez com Israel/ No deserto seu guiou.
5. Poderosos sem dó abateu/ A famosos reis desbaratou./ Sua terra Israel recebeu/ Como herança a seu povo entregou.
6. Se lembrou de nós na humilhação/ Ao Senhor, Salvador proclamai/ Dele nós recebemos o pão/ Ao Senhor, Deus dos céus, proclamai.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Evangelho- Lucas 15,11-32
HOMILIA...
Destacar as atitudes do filho mais novo que erra, abandona a casa do pai, porém confiando na misericórdia, arrepende-se e volta para a casa do pai. Enfatizar também o fechamento do filho mais velho que demonstra não conhecer o pai, não perdoa o irmão e não quer entrar para festa da misericórdia; e, por fim, destacar o coração misericordioso do Pai que espera, sai ao encontro, abraça e perdoa os seus filhos. Enquanto catequistas somos mais parecidos com o filho mais novo, com o filho mais velho ou com o pai misericordioso?
PROFISSÃO DE FÉ
Os catequistas podem renovar as suas promessas batismais, ascendendo suas velas no Círio Pascal.
Dir.: Após termos ouvido a Palavra misericordiosa do Pai, elevemos a Ele nossos pedidos inspirados nas sete obras de misericórdia espirituais. A cada prece respondamos, Senhor fazei de nós, discípulos missionários da misericórdia.
L.:1.º Dar bom conselho. “Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e deitar adubo. Quem sabe, talvez venha a dar fruto! Se não der, então cortá-la-ás.” (Lc 13,8-9). Ensinai-nos, Senhor, a ser pacientes com os nossos irmãos e a dar bons conselhos, sobretudo inspirados na vossa Palavra!
L.: 2º. Ensinar os ignorantes. “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados.” (Lc 6,37). Fazei-nos, Senhor, gritar o evangelho com a vida, para que o nosso anúncio seja credível!
L.: 3.º Corrigir os que erram. “Amai os vossos inimigos e fazei bem aos que vos odeiam.” (Lc 6,27-28). Livrai-nos, Senhor, de agirmos como juízes sombrios que se comprazem em detectar qualquer perigo ou desvio, a fim de que possamos trabalhar com paciência e confiança, em todos os ambientes que habitamos diariamente, para construir o futuro.
L.: 4.º Consolar os tristes. “Se alguém quer seguir-me, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me” (Lc 9,23). Fazei-nos, Senhor, aliviar a dor e o sofrimento dos outros, sobretudo dos mais tristes, sós e marginalizados!
L.: 5.º Perdoar as injúrias. “Sereis odiados por todos, por causa do meu nome. Mas não perdereis um só cabelo. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida.” (Lc 21,17-19). Fazei de nós, Senhor, um sinal verdadeiro de perdão e fraternidade!
L.: 6.º Sofrer com paciência as fraquezas do próximo. “Se vocês não perdoarem aos homens, vosso Pai também não vos perdoará vossos delitos” (Mt 6, 15). Tornai-nos, Senhor, capazes de saber perdoar sem reservas, sobretudo a quem nos possa ter ofendido.
L.: 7.º Rogar a Deus por vivos e defuntos. “Se não escutam Moisés e os profetas mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos” (Lc 16,31). Fazei-nos, Senhor, rezar e celebrar sempre a eucaristia, como sinal eficaz da comunhão eterna com todos os filhos de Deus, porque para Ti, todos vivem!
LITURGIA EUCARISTICA
CÂNTICO DE OFERTÓRIO
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Ó Deus, Vós que preferistes a misericórdia ao sacrifício, acolhei estes dons do pão e do vinho trazidos ao vosso Altar pelas mãos dos catequistas que se dedicam com alegria e gratuidade no serviço do Reino. Por Cristo, nosso Senhor!
Oração Eucarística VII (sobre a reconciliação I)
RITO DE COMHUNHÃO
PAI-NOSSO...
Dir.: Antes de participarmos do banquete eucarístico, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos juntos, como o Senhor nos ensinou: Pai nosso...
ORAÇÃO E RITO DA PAZ
CANTO DE COMUNHÃO
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
Dir.: Oremos (pausa). Restaurados à vossa mesa pelo Pão da vida, nós vos pedimos, ó Pai, que este alimento da caridade fortifique os nossos corações e nos leve a vos encontrar em nossos irmãos e irmãs. Por Cristo nosso Senhor.
T.: Amém
RITOS FINAIS
Com.: “Cada cristão e cada comunidade há de discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho” (Papa Francisco). A todos os catequistas desejamos coragem e perseverança na missão. Parabéns pelo seu dia!
Avisos
BENÇÃO FINAL
Dir.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
Dir.: O Senhor que vos reuniu para celebrar a sua misericórdia vos abençoe em seu Amor: Ele que Pai, Filho e Espírito Santo.
T.: Amém.
Dir.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe!
T.: Graças a Deus!
CÂNTICO FINAL
Catequista do Povo (L.& M. Pe. Rodrigo,SDN)
Eu sou catequista do povo/ com fé e esperança, alegria e amor/ eu vou anunciar o evangelho, na vida e na lida, falar do Senhor! (bis)
1- A alegria da Boa Nova/com os irmãos eu quero viver//Anunciar a Palavra de Deus/, com ternura de mãe, escutar, acolher. (bis)
2- Na vida de comunidade/ precisamos perseverar//viver o amor-doação/, numa Igreja em saída, vou testemunhar. (bis)
3- Catequistas vamos unir/ fé e vida, trabalho, oração//, a nossa missão é urgente/ tem choro, tem cruz/, tem ressurreição. (bis)

Fonte
Marca paginas

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Catequistas vamos orar e refletir? parte 3

Olá turminha querida!

Hoje com estou  terminando a publicação do livro: Um mês de oração e reflexão para Catequistas. Pe. Cristovam Iubel. Editora Pão e Vinho. Guarapuava, 2008.

Mais uma vez agradeço a catequista Angela Rocha por sua boa vontade em digitar para nós seu exemplar, ajudando assim na formação de mais catequistas orantes.

Espero que façam bom uso!
Paz de Cristo!











sábado, 7 de fevereiro de 2015

Catequistas vamos orar e refletir? parte 2

Olá Povo Queridão!

Hoje trago mais umas páginas do livrinho: Um mês de oração e reflexão para Catequistas. Pe. Cristovam Iubel. Editora Pão e Vinho. Guarapuava, 2008.
Amanhã acabo de formatar e posto o restante.

Paz de Cristo!











quarta-feira, 5 de junho de 2013

Celebração - Encontro "A CRIAÇÃO"


Motivação: Deus criou todas as coisas e as entregou aos nossos cuidados. Nossa missão é preservar a criação.
Símbolo: Terra, plantas, sementes e frutas.

Objetivo: Mostrar a importância da ecologia e também o cuidado com a natureza e a criação, obras de Deus.

Catequista: Por ser o Criador da terra, Deus tem sobre ela direito absoluto: só Ele dispõe dos seus bens (Gn 2,16), estabelece suas leis (Ex 23,10), a faz frutificar (Sl 65), é seu Senhor (Jó 38, 4-7). Como toda criação, ele deve louvá-lo (Sl 98, 4) com um louvor que toma forma e linguagem nos lábios de toda criatura (Sl 104). Se Deus modelou o ser humano com o barro do solo e soprou-lhe nas narinas um sopro de vida tornando-o um ser vivente (Gn 2,7), foi para lhe confiar essa terra e fazê-lo senhor da mesma.

Catequizandos: Tuas mãos me formaram por inteiro. Tu me fizeste do barro (Jó 10, 8-9), fui tirado do barro (Jó 33,6) e sou como vaso de barro (Pr 26, 23).

Leitor 1: O ser humano deve dominar a terra e submetê-la (Gn 1,28). Por seu trabalho, ele imprime sua marca à terra. Ela e seus tesouros lhe serão um permanente lembrete do amor e da fidelidade de Deus.

Catequizados: Herdeiro de Deus num solo em que ele continua estrangeiro e hóspede (Lv 25, 23), o ser humano deve mostrar-se agradecido, deve expressar a Deus o seu louvor, sua ação de graças, sua dependência.

Leitor 2: O barro vai querer se comparar com o leiro? E o pote, será que pode dizer ao seu oleiro: “você não entende nada!”? (Is 29, 16). Infeliz daquele que sendo apenas um vaso de barro se atreve a discutir com o seu criador (Is 45,9). O oleiro se assenta para fazer o trabalho, girando a roda com os pés e dedicando total cuidado à sua obra. Todos os seus gestos são calculados: com o braço modela a argila e com os pés quebra sua resistência (Eclo 38, 29-30).

Catequizandos: Nós somos o barro e tu és o nosso oleiro, todos nós somos obra de tuas mãos (Is 64,7).

Leitor 3: Deus é senhor sobre a terra (Ef 4,10); nada foi feito sem ele (Jo, 1,3); e todo poder lhe foi dado no céu e na terra (Mt 28,18). Em suas parábolas, Jesus recorre a certas imagens ligadas à terra: do semeador e da messe, da vinha e da figueira, do joio e do grão de mostarda, do pastor e das ovelhas, dos lírios do campo e das espigas arrancadas.

Catequizandos: O reino da terra dá lugar à realidade que ele anunciava, o Reino dos céus (Mt 5,3).

Leitor 4: Além dessas imagens, Jesus dá um ensinamento sobre a atitude do ser humano diante das realidades terrestres. O desejo de possuir a terra torna-se vontade para entrar na posse dos bens espirituais (Mt 5,4). O Reino é como um tesouro escondido no campo (Mt 13,44), um tesouro que não perde o seu valor no céu (Lc 12,34), e o ser humano tira coisas boas do seu bom tesouro (Mt 12,35). É preciso, pois, saber amar a Cristo e ao Evangelho mais do que aos próprios campos (Mc 10,29).

Catequizandos: Jesus chega a tomar pão e vinho, frutos da terra para deixar aqui na terra com estes sinais a presença de seu corpo.

Leitor 5: Jesus veio trazer fogo à terra (Lc 12,49). Seus discípulos são chamados a serem sal da terra (Mt 5,13). Em Jerusálem, para abraçar a terra inteira, Jesus plantou a sua cruz, sendo elevado da terra, atraindo todos a Ele (Jo 12,32).

Catequizandos: Seu Evangelho será levado por suas testemunhas até os confins da terra (At 1,8).

Leitor 6: Em Cristo estão escondidos os tesouros da sabedoria e da ciência (Cl 2,3). Com os olhos fixos em Cristo elevado ao céu, ele agora precisa pensar nas coisas lá do alto, não nas da terra (Cl 3,2), não por desprezo, mas para delas usar com se não usasse (1Cor 7,31).

Catequizandos: A oração litúrgica dá uma voz à terra, a tudo o que ela contém, ao que ela possibilita produzir pelo trabalho. Com isso, o homem, de certo modo,, eleva a terra e a faz elevar-se a Deus.

Leitor 7: O povo novo reina na terra (Ap 5,10); enquanto realiza aqui neste mundo a sua peregrinação, não pode permanecer surdo ao gemido da criação material que também aguarda a salvação (Rm 8,22). A terra está, com efeito, associada à história do novo povo.

Catequizandos: Ela própria aguarda a revelação dos filhos de Deus, com a esperança de ser também libertada da escravidão.

Leitor 8: A terra, em seu estado atual, passará (Mt 24,35), por isso não ajuntamos tesouros na terra (Mt 6,19), pois onde está o teu tesouro aí está teu coração (Mt 6,21).

Catequizandos: Isso para ser substituída pela nova terra (Ap 21,1), que esperamos segundo a promessa de Deus, na qual a justiça habitará (2Pd 3,13).

Leitor 9: Todo esse tesouro é levado em vasos de barro (2Cor 4,7). Por acaso o vaso de barro diz ao oleiro: por que fui feito assim? Por acaso o oleiro não é o dono da argila para fazer com a mesma massa dois vasos, um para uso nobre e outro para uso comum?

Catequizandos: Deus fez assim para mostrar a riqueza de sua glória para com os vasos de misericórdia (Rm 9,21.23).


Leitor 10: Assim, o Filho único Cristo Jesus (Lc 9,35) une os que o amam e nele creem, dando-lhes seu Espírito (Rm 5,5), e alimentando-os com um só pão; seu corpo sacrificado na cruz (1Cor 10,16) faz de todos os povos um só corpo (Ef 2,14-18), faz dos fiéis seus membros, dotando cada qual de carismas diversos em vista do bem comum de seu corpo. 

Autor: Padre Antonio  Francisco Bohn

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domingo, 26 de maio de 2013

Celebração - Envio de Catequista

Motivação: No inicio das atividades catequéticas,torna-se conveniente apresentar os catequistas e catequizandos. É importante que a apresentação seja realizada em uma Celebração Eucarística ou da palavra, quando toda a comunidade está reunida.

Símbolo: Bíblia e diversos cartazes , conforme a indicação abaixo.

Objetivo: Ressaltar a importância da vocação dos catequistas; realizar o envio e a bênção, dando destaque à palavra de Deus.


Sinal da Cruz (cantado): Em nome do Pai...

Catequista: Deus fala conosco e através de nós, quando lemos, ouvimos a proclamamos a sua mensagem sempre atual. É a presença do Deus da vida na existência de seu povo. Recebemos com alegria a Palavra de Deus, cantando:

(Alguns catequizandos apresentam a Bíblia e quatro velas acesas ao seu redor.)

Canto: Ergo - bem alto esta bíblia: Ei-la entre nós e o bom Deus!É benção que a terra desce, é prece que sobe aos céus!

Presidente da Celebração: Ao iniciarmos o ano catequético, a bênção e o envio de nossos catequistas, vamos ver algumas "chaves", mensagens, simbolizadas em nosso próprio corpo, que nos ajudam a abrirmos e entendermos a Bíblia de forma libertadora e comprometida. Elas nos lembram que tanto a Bíblia quanto a vida devem ser lidas a partir de Jesus Cristo.


(Um catequizando apresenta o cartaz com os pés.)


Leitor 1: Pés bem plantados na realidade. Para ler bem a Bíblia é preciso ler bem a vida e conhecer a realidade pessoal e comunitária dos catequizandos e e suas famílias. É preciso conhecer também a realidade na qual viveu o povo da Bíblia. A Bíblia não caiu do céu prontinha. Ela nasceu das lutas, alegrias, da esperança e da fé de um povo (Ex 3,7 - 10)

Canto: Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. D A A7 D Ela é luz e verdade, precisamos acreditar.

(Um catequizando apresenta o cartaz com os olhos)


Leitor 2: Olhos bem abertos. Um olho sobre o texto da Bíblia e o outro sobre o texto da vida. O que fala o texto da Bíblia? O que fala o texto da vida? A Palavra de Deus está na Bíblia e está na vida. Precisamos enxergá-la.

Canto: Jesus Cristo me deixou inquieto/ nas palavras que ele proferiu./ Nunca mais eu pude olhar o mundo/ sem sentir aquilo que Jesus sentiu.

(Um catequizando apresenta o cartaz com os ouvidos)

Leitor 3: Ouvidos atentos, em alerta. Um ouvido para escutar o clamor do povo e outro para escutar o que Deus quer falar.
Canto: Fala, Senhor! Fala da Vida! Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir.

(Um catequizando apresenta o cartaz com o coração)

Leitor 4: Coração livre para amar. Ler a Bíblia com sentimento, com a emoção que o texto provoca. Só quem ama a Deus e ao próximo pode sentir o que Deus fala na Bíblia e na vida. Coração pronto para converter-se.
Canto: Palavras de salvação/ somente o céu tem para dar. / Por isso meu coração se abre para escutar.

(Um catequizando apresenta o cartaz com a boca)

Leitor 5: Boca para anunciar e denunciar aquilo que os olhos viram, os ouvidos ouviram e o coração sentiu sobre a palavra de Deus e a vida. Como posso me calar?
Canto: Tenho que gritar, tenho que arriscar, Ai de mim se não o faço! Como escapar de ti, como calar, Se tua voz arde em meu peito?


(Um catequizando apresenta o cartaz com a cabeça)

Leitor 6: Cabeça para pensar. Usar a inteligencia para meditar, estudar e buscar respostas para nossas dúvidas. Ler a Bíblia e compreender o conteúdo de nossos manuais catequéticos.
Canto: Tu és a razão da jornada!/ Tu és minha estrada, meu guia e meu fim./ No grito que sai do meu povo ...

(Um catequizando apresenta o cartaz com os joelhos)

Leitor 7: Joelhos dobrados em oração. Só com muita fé e oração podemos entender a Bíblia e a vida. Pedir ajuda ao Espírito Santo para entender o "espírito" da Bíblia. Não podemos fazer somente uma leitura ao pé da letra, porque a letra mata e o espírito vivifica, como lembra São Paulo (2Coríntios 3,6)

Catequistas: Isaías diz que a Palavra de Deus é muito eficaz. Compara-a com a chuva que molha, fecunda e faz germinar a semente. Vamos saudar a palavra alegremente, cantando:

Canto: É como a chuva que lava, é como o fogo que arrasa. Tua palavra é assim, não passa por mim sem deixar um sinal. Tenho medo de não responder, de fingir ..

Presidente da Celebração: Devemos permanecer sempre firmes naquilo que aprendemos e cremos, porque sabemos de quem aprendemos. E desde pequenos conhecemos as Sagradas Escrituras e sabemos que elas têm o poder de proporcionar a sabedoria que conduz à salvação pela fé em Jesus.

(Faz a entrega simbólica da Bíblia aos catequistas, os abençoa e os envia em missão.)

Autor da Celebração: Pe. Antônio Francisco Bohn

terça-feira, 8 de maio de 2012

Livrinho: Recordações da Minha Primeira Comunhão

E aí povão de Deus?

Espero que gostem desta minha nova criação.  
Fiz atendendo ao pedido do Catequista Jonathan.
O objetivo é montar com a ajuda das crianças uma lembrança da catequese e que  também servirá como um álbum de recordação da Primeira Eucaristia.
Como são várias páginas acho que será necessário um encontro extra para que as crianças possam colorir, fazer colagens...
Ou você pode montar os livrinhos e embalar para entregar de presente no dia da Primeira Comunhão!
Boa diversão!













sexta-feira, 9 de setembro de 2011





Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.

2 Timóteo 3, 16

Esse é o espaço que preparamos em nosso Colégio para expor a Bíblia  e alguns símbolos da Palavra de Deus.
(Ir.Renata, Ir. Isabel e Pe. Fábio)

E no próximo encontro, irei aproveitar para tirar uma foto de cada catequizando aí na mesa... o que vou fazer depois não sei... rs  Talvez dar a foto para cada um,  ou fazer um mural... depois mostro o que ficar resolvido.

Paz de Cristo!



sábado, 27 de agosto de 2011

Novidade Maravilhosa!


É com muiiiita alegria que venho avisar que temos a honra de estarmos listados no 


E essa alegria quem nos proporcionou foi a            Ângela Rocha do Blog  Catequista Amadora,
Obrigada, agradeça a toda a sua equipe, que Deus derrame bençãos sobre o ministério de vocês!

E agora nós Catequistas Unidos, vamos lá agradecer!
Divulguem em suas paróquias e blogs.


Paz de Cristo!!!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Texto para o Dia dos Catequistas


O Catequista e a Animação Bíblica da Pastoral
“... Sede praticantes da Palavra, e não meros ouvintes ... “(cf.Tg 1, 22)

Nos últimos anos, temos acompanhado a grande preocupação de nossa Igreja e o apelo de nossos bispos para um reaprender e familiarizar-se com o novo vocábulo que é o da “Animação Bíblica da Pastoral”. Obviamente, este termo pode ser novo na nossa linguagem, porém, muito presente na caminhada do povo da Bíblia bem antes da Tradição escrita. Todavia, não encontramos na Bíblia a expressão Animação Bíblica da Pastoral, mas encontramos uma dimensão bíblica que permeia todo agir ético e comportamental do povo de Deus. Um exemplo típico desta transmissão pode ser encontrado no Sl 78 (79) que diz: O que nós ouvimos, o que aprendemos, o que nossos pais nos contaram, não ocultaremos a seus filhos; mas vamos contar à geração seguinte as glórias do Senhor, o seu poder e os prodígios que operou” Os primeiros educadores da fé e ou agentes de pastoral, tinham em mente que o processo educativo da fé se dava pela de transmissão da Palavra de Deus.
No centro da espiritualidade de Israel está a Palavra pela qual Deus se fez conhecer a si mesmo e que ajuda a interpretar os novos acontecimentos da história. Logo, toda ação evangelizadora, tanto no Antigo como no Novo Testamento, era perpassada pela dimensão Bíblico-Catequética.
O processo de transmissão consistia num núcleo fundamental para a exegese hebraica. Esta Tradição Oral, ensinamento que foi sendo transmitido de geração em geração, esse processo podemos chamá-lo de catequese. Para a Igreja, a Escritura, junto com a Tradição viva, é norma suprema da fé, fonte principal e anúncio de vida.
Com o Concílio Vaticano II, percebe-se que cada vez mais ganha espaço e importância, na ação evangelizadora, a Animação Bíblico-Catequética. O grande contingente de cristãos que não foram evangelizados faz voltar o olhar para a rica experiência catecumenal da Igreja antiga, na qual a catequese estava estreitamente ligada à Bíblia e sua leitura inserida no seio da comunidade eclesial. Escolas catecumenais, como as de Alexandria e Antioquia, não só foram as responsáveis por uma formação cristã de qualidade, como também do desenvolvimento de uma pedagogia de educação na fé e da explicitação dos traços essenciais de um método adequado de leitura das Escrituras, influenciando a Igreja como um todo. “A catequese há de haurir sempre o seu conteúdo na fonte viva da Palavra de Deus, transmitida na Tradição e na Sagrada Escritura, porque a Sagrada Tradição e a Sagrada Escritura constituem um só depósito inviolável da Palavra de Deus, confiada à Igreja” (CT 27).
A recente exortação Apostólica pós Sinodal VERBUM DOMINI sobre a Palavra de Deus na Vida e Missão da Igreja ao falar de Animação Bíblica da pastoral acentua que “quando não se formam os fiéis num conhecimento da Bíblia conforme à fé da Igreja no sulco da sua Tradição viva, deixa-se efetivamente um vazio pastoral, onde as realidades como seitas podem encontrar fácil terreno para lançar suas raízes”(VD 73). De fato, a Animação Bíblica da Pastoral é como um novo impulso na pastoral de conjunto. Assim, a evangelização ou a catequese evangelizadora como assim chamamos seja espaço favorável para o encontro com Jesus Cristo Vivo na Palavra. Portanto, o catequista que desempenha um ministério que é o serviço da proclamação e do testemunho da Palavra de Deus deverá ser o primeiro impulsionador da Animação Bíblica da Pastoral, conduzindo o itinerário de conversão daqueles que, tendo descoberto Jesus Cristo, querem continuar a descobrir a graça da fé, até alcançar a plenitude da vida cristã. A VERBUM DOMINI nos ajuda a compreender a Animação Bíblica da Pastoral como:

1.      Um esforço particular da pastoral em acentuar a Bíblia, Palavra de Deus na vida e missão da Igreja.
“O Sínodo convida toda Igreja a um empenho pastoral para ressaltar o ponto central da Palavra de Deus na vida eclesial recomendando que “se incremente a ’pastoral bíblica’,  não em justaposição com outras pastorais, mas como Animação Bíblica da Pastoral inteira” (cf.VD, 73).

2.      Interesse real pelo encontro pessoal com Jesus Cristo na Palavra.
“Não se trata de acrescentar qualquer encontro na paróquia ou na diocese, mas de verificar que, nas atividades habituais das comunidades cristãs, nas paróquias, nas associações e nos movimentos, se tenha realmente o encontro pessoal com Jesus Cristo que Se comunica a nós na sua Palavra” (VD, 73).
3.       Conduzir a um maior conhecimento da Pessoa de Jesus Cristo.

Dado que a ignorância das Escrituras é a ignorância do próprio Cristo, então podemos esperar que a Animação Bíblica de toda Pastoral ordinária e extraordinária levará a um maior conhecimento da Pessoa de Jesus Cristo, Revelador do Pai e plenitude da Revelação divina” (VD, 73).

4.      Importância da Animação Bíblica da Pastoral como eficácia e solidez na missão diante do fenômeno dos novos movimentos religiosos.

Exorto aos pastores e os fiéis a terem em conta a importância desta animação: será o modo melhor de enfrentar alguns problemas pastorais referidos durante a assembleia sinodal, ligados por exemplos à proliferação de seitas, que difundem uma leitura deformada e instrumentalizada da Sagrada Escritura” (VD, 73).

5.      Formar os cristãos no conhecimento da Bíblia, na fé da Igreja e sua tradição:

“Quando não se formam os fiés num conhecimento da Bíblia conforme à fé da Igreja no sulco da sua Tradição viva, deixa-se efetivamente um vazio pastoral, onde as realidades como seitas podem encontrar fácil terreno para lançar suas raízes” (VD, 73).

6.      Preparar a os Presbíteros e Leigos para INSTRUIR e ENSINAR com autenticidade as Escrituras.

“Por isso é necessário prover também a uma preparação adequada dos sacerdotes e leigos, para poderem instruir o Povo de Deus na genuína abordagem das Escrituras” (VD, 73).

7.      Promover COMUNIDADES onde a Bíblia seja fonte da oração e conhecimento segundo a fé da Igreja: (grupo lendo a Bíblia)

Além disso, como foi sublinhado durante os trabalhos sinodais, é bom que, na atividade pastoral, se favoreça a difusão de pequenas comunidades, formadas por famílias ou radicadas nas paróquias ou ainda ligadas aos diversos movimentos eclesiais e novas comunidades, nas quais se promova a formação, a oração e o conhecimento da Bíblia segundo a fé da Igreja” (VD, 73).
Desde a DEI VERBUM, e agora com a VERBUM DOMINI, é possível perceber que a Animação Bíblica da Pastoral é toda a atividade  da Igreja, no esforço de anunciar com eficácia o Reino de Deus: “é preciso, pois que, do mesmo modo que a religião cristã, também a pregação eclesiástica seja alimentada e dirigida pela Sagrada Escritura” (DV 21). Teologicamente falando, é a Palavra de Deus que dá origem à Igreja, e a Bíblia, como Palavra de Deus escrita, é a força e coluna em que se apoia a dimensão eclesial. É louvável que a catequese tem sido a tarefa eclesial mais ligada a Bíblia e tanto a V Conferência como o Sínodo dos bispos de 2008 desejam que também as demais pastorais busquem, nas Sagradas Escrituras, a inspiração e o fundamento de suas ações.
Uma foto dos Bispos na Assembleia: Nossos Bispos, na 48ª Assembleia Geral da CNBB, destacaram que “em continuidade com tudo que já se realiza, somos convidados a dar um novo passo. Trata-se de compreender que a Palavra de Deus é a alma de toda a ação evangelizadora da Igreja. Propõe-se uma verdadeira ’Animação Bíblica da Pastoral’. Assim, a Palavra de Deus, contida na Sagrada Escritura, suscita, forma e acompanha a vocação e a missão de cada discípulo missionário de Jesus Cristo e orienta as ações organizadas da Igreja. Dessa forma, além de ser ’alma da teologia’ (DV 24), a Palavra de Deus torna-se também a ’alma da ação evangelizadora da Igreja’ (DP 372; DAp 248)”.
E afirmaram ainda: “Quando falamos da "Animação Bíblica da Pastoral", propomos conhecer e assimilar mais a Revelação de Deus, em ter, mediante sua Palavra, um encontro pessoal e comunitário com o Senhor e sermos corajosos missionários do Reino de Deus. Por isso, a ’Animação Bíblica da Pastoral’ deve tornar-se um verdadeiro aprendizado, por meio de um caminho de conhecimento e interpretação da Sagrada Escritura, caminho de comunhão e oração com o Senhor e caminho de evangelização e anúncio da Palavra de Deus, esperança para o nosso mundo (cf. DAp 248)”.
E conclamaram: “é hora, pois, de uma formação bíblica mais intensa, profunda, sistemática e corajosa; de um contínuo e fascinante contato com a Palavra de Deus, que é Jesus Cristo; de uma forte e vibrante ação evangelizadora a partir da Palavra de Deus”. (cf. Mensagem dos Bispos do Brasil sobre a Palavra de Deus e a animação Bíblica de toda Pastoral).
Na verdade, o que a Igreja deseja é que a pastoral, em seu conjunto, promova sua atividade dentro do processo da Transmissão da fé [catequese], celebração da fé e o testemunho da fé proclamada e celebrada. Aqui está o papel do catequista no serviço da Animação Bíblica da Pastoral. Temos a certeza de que a Bíblia é, de fato, essencial para que os cristãos cheguem gradativamente à maturidade da fé. Um longo percurso que se constrói com a ajuda de pessoas, do grupo, da comunidade, da Igreja, deixando-se guiar docilmente pela ação do Espírito Santo. A Palavra de Deus é essencial, desempenha um papel central na vida e nas atividades eclesiais.
Do ponto de vista da catequese evangelizadora é importante salientar a centralidade da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja, colocada em relevo pelo Concílio Vaticano II. E como afirmam os últimos documentos da Igreja, faz-se necessário priorizar uma Animação Bíblica da Pastoral, tarefa que se abre para os novos tempos. Ela vem responder aos desafios do momento, pois a mesma brota do modo com que Deus, em sua sabedoria, foi reunindo as condições para que se estabelecesse uma relação dialógica, mediada por uma Palavra que se faz vida na história pessoal e de um povo.
Com certeza, a Bíblia, sendo assumida pelas Dioceses, Paróquias e Comunidades, como FONTE e ALMA de toda PASTORAL, será uma das mediações privilegiadas na promoção da pastoral de conjunto, tão essencial para que a comunidade eclesial seja expressão de uma Igreja convocada, reunida e enviada pela Palavra de Deus, que se fez carne em Jesus Cristo e que é celebrada, atualizada e vivenciada na Eucaristia.
Irmã Maria Aparecida Barboza, ICM
Pe. Jânison de Sá