Amanhã Dia 22 de junho, a Igreja celebra a festa
do mártir Santo Tomás More. Lorde Chanceler do Reino da Inglaterra, por não ter
aceitado o divórcio e o cisma do rei Henrique VIII, foi condenado à morte por
traição e decapitado em 1535. Preferiu perder o cargo e a vida a trair sua
consciência. A Igreja o proclamou padroeiro dos Governantes
e dos Políticos, exatamente porque soube ser coerente com os princípios morais
e cristãos até ao martírio. O belo filme da sua vida, em português, que
recomendo, intitula-se “O homem que não vendeu sua alma!”.
A coerência
é uma virtude cristã que deve penetrar todas as nossas ações e atitudes.
Pensar, viver e agir conforme a nossa fé e nossas convicções cristãs. Caso
contrário, seremos hipócritas e daremos um grande contra-testemunho do nosso
cristianismo. A consciência é única e unitária, e não dúplice. Não se age como cristão
na Igreja e como pagão fora dela.
Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração ApostólicaPessoal São João Maria Vianney
“Não pode haver, na sua vida,
dois caminhos paralelos: de um lado, a chamada vida ‘espiritual’, com os seus
valores e exigências, e, do outro, a chamada vida ‘secular’, ou seja, a vida de
família, de trabalho, das relações sociais, do empenho político e da cultura” (Beato
João Paulo II, Christif. Laici, 59).
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