quinta-feira, 4 de agosto de 2011

São João Maria Vianey


.Nasceu em Dardily, Diocese de Lião, na França, no dia 8 de maio de 1786,
Desde a infância, deu indício de uma grande santidade. Certo dia, a mãe deu ao filho uma imagem de Nossa Senhora que ele nunca deixava. Carregando-a respeitosamente nos braços a onde quer que fosse, muitas vezes, no estábulo, sem que ninguém o visse, costumava rezar longo tempo diante dela.
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.Com oito anos já acostumava, com palavras e com o exemplo, ensinar o Rosário de Nossa Senhora às crianças.
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.....Aos treze anos, com um fervor fora do comum, João Maria Vianney fez a Primeira Comunhão. Neste dia, ele dizia baixinho para si mesmo: "Eu serei padre! Eu serei padre!"
.....Depois ele o disse a seu pai. O pai, homem prudente e conhecedor da vida e dos arroubos da juventude, fê-lo esperar dois anos, para observá-lo e para experimentá-lo.
.....Afinal, João Maria Vianney entrou na escola fundada pelo Padre Balley, então pároco de Eculy.
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Por isso chegou a ser despedido do Seminário. 
Mas, ajudado pelo Padre Balley...  
É lástima, disse  ao Vigário Geral, porque é modelo de piedade. “Modelo de piedade -  exclamou o vigário - Então vou promovê-lo, e a graça de Deus fará o resto”. 

Foi ordenado no dia 13 de agosto de 1815. Estava com 29 anos.
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.Depois de ordenado passou três anos como auxiliar do Padre Balley, e teve a oportunidade de rever com seu dedicado mestre toda a Teologia.
.....Em 1818 foi nomeado para Ars, onde ficou até sua morte.
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.....Os habitantes de Ars, quanto à religião, viviam indiferentes... eram tomados pela bebida, pela blasfêmia, pelos bailes e o trabalho no domingo.

Nosso Santo pôs-se imediatamente ao trabalho para acabar com estes. Suas armas foram a oração, a penitência e os sermões.
.....Bem antes do raiar da aurora, levantava-se e ia prostrar-se diante do altar. Ali ajoelhado, suplicava por longo tempo a Deus pela conversão de sua paróquia.
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.....Em seus sermões, procurou mostrar ao povo com bastante realismo a gravidade do pecado, o valor da alma, do sangue de Nosso Senhor, etc.
.....Cinco anos depois, Ars apresentava-se com outra fisionomia: acabaram os trabalhos no domingo, a blasfêmia, que antes se escutava pelos campos, foi substituída por orações e cânticos religiosos, o vício da embriaguez foi afastado e as danças foram paulatinamente sendo eliminadas.
.....Quando tudo começou a melhorar, veio a perseguição dos homens, a calúnia dos mal formados.
.....Às perseguições dos homens, juntou-se a do demônio, furioso por ver que aquele humilde sacerdote lhe estava arrebatando as almas. E a luta foi terrível. Durou trinta e cinco anos. Fantasmas horríveis, insultantes vociferações transformavam sua casa durante a noite num verdadeiro inferno, com pesadelos assustadores e mesmo ataques diretos do demônio. Certa vez o demônio incendiou a cama do Cura d’Ars. Referindo-se a isto, S. João Maria Vianney dizia: “Não podendo pegar o pássaro, queimou a gaiola.”
.....Sustentado pela graça divina, João Maria Vianney, saiu vitorioso de todos os assaltos do maligno. E Nossa Senhora, aparecendo-lhe repetidas vezes, encorajava-o.
.....Deus lhe concedeu o dom dos milagres. Ele, por humildade atribuía os milagres que fazia a Santa Filomena, de quem era grande devoto.
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.....O programa diário de nosso Santo era exaustivo: de madrugada, à uma hora, ia à igreja para rezar, antes da aurora, confessava as mulheres, às seis, no verão e às sete no inverno, celebrava a Santa Missa. Depois da ação de graças, os peregrinos rodeavam-nos, implorando bênçãos, curas, palavras de conforto, conversões, conselhos para os mais variados casos, etc. Às dez horas recitava parte de seu breviário, depois ia sentar-se no confessionário; às onze horas era o catecismo, aquele catecismo que ficou famoso; depois de um almoço, como diríamos nós, de passarinho, era a clássica visita aos doentes, quando então a multidão se comprimia para vê-lo passar, pata tocar-lhe as vestes. Depois de rezar as Vésperas e as Completas, voltava para o confessionário onde permanecia, muitas vezes até altas horas da noite. Chegava a passar 16 horas por dia no confessionário.

.....Desejoso de solidão para poder, como dizia, “chorar sua pobre vida", duas vezes São João Maria Vianney tentou deixar a paróquia. Mas o povo cercou-lhe o caminho e o levou de volta para a igreja.
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.São João Maria Vianney morreu no dia 4 de agosto de 1859.
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.....Chegando à mais sublime perfeição, ao mais alto grau da união com Deus, só se falava em Ars, das virtudes do Vigário, de sua bondade, sua paciência, desvelo, caridade, etc.

.....São João Maria Vianney foi beatificado por São Pio X aos 5 de janeiro de 1905 e canonizado por Pio XI no dia 31 de maio de 1925, poucos dias depois de Santa Teresinha.

.....Ars tornou-se rapidamente um dos grandes centros de peregrinação. Junto à antiga igreja de Ars, conforme o desejo do Santo, foi construída uma magnífica igreja dedicada a Santa Filomena. Num belo altar lateral desta igreja, foi colocado o seu  corpo  incorrupto.

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